quinta-feira, 11 de março de 2010

o céu de vez em quando preto de belem

o mundo inteiro, um mundo só




o manuel pinto ainda de pé
o céu com todas as suas estrelas
e nem mesmo as mangueiras da nazaré
logo ali embaixo
disfarçam a vida da cidade
que nessa hora pulsa mais viva que a chuva da tarde
eu que sempre sonhei escrever um poema na sacada
a madrugada veio muda, pouco viva
dá pra ver nas luzes e na imaginação das ruas mimicamente insinuantes.
nessa cidade já sem coração palmilham todos os passos do mundo
discretos, silenciosos
mas vivos restos do mundo.

Um comentário:

  1. Cara gostei muito desse texto, sabia que tô com algo em mente parecido com isso...Mas ainda falta complemento, tô até pensando em ir domingo a praça, observar o que falta...bjs, parabéns!!!!!

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