quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

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De repente a vida dá aquele estálo do atrito de seus polegares. E mais uma vez assisto minha mulher dormir enquanto encho as linhas do caderno e o copo de geléia. Dessa vez pra experimentar andares retilíneos. Pra comentar toda a complexidade da vida, que atrevimento! Mas posso tentar, claro, ao primeiro passo restringindo a minha própria vida. No dia de hoje, que decidi ficar em casa e obedecer toda aquela "normalidade" de alguém metido em um casamento, embora eu mesmo não entenda onde estará o meu, se no início, no meio ou no fim, preservo-o como sempre gostaria de lembrá-lo. Que sensibilidade drástica! E assim todos os dias e todas as horas chegam, como se fossem compromissos.Ainda hoje! Mas este fim de semana tive folga sábado e domingo,raro...! De maneira entusiasmada pelas horas afastadas de compromisso com o trabalho, decido por uma quetão da gravidade do astral, beber com amigos ao meio dia.
Realmente maravilhoso! Chego em casa, minha mulher maquiada pro almoço. Sinceramente conferi meu relógio e ainda era meio dia. Nesse momento senti que minha vida estava no meio de todas as outras vidas que eram arrastadas até as nossas. Mas aí em outra intervenção de Atena, deu pra pensar: o que não está interligado? Pausa pra respirar as reticências que existem! O que me confunde nesse mal estar são os meus próprios pensamentos! E caio, obediente, mais uma vez. Te chamo de meu amor. Meu amor. Meu amor. E tudo volta à órbita teimosa. Mas tudo segue, como nós seguimos.
Trazendo tudo conosco, reparando os detalhes. Será sempre desejo? Vontade? Que nada, será sempre amor!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

quase tudo

Vomitei quase tudo.
3 horas de sonho
Pra equilibrar no tempo
Todos os idiomas
Que resistem
A um por do sol.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

por baixo da pele

Da tua rede,
O que é o mundo?
Da minha rede o mundo
Não alcança o simples olhar,
Só não é maior do que o punho,
Que se rende a uma vontade
E pode mudar com um simples embalar, entende?
E a lua? O que ela diz?
Poeta, o que a lua diz?
Poeta!?
A luz tá no corpo solitário
Do ponto distante da reticência da vida,
Que é mais uma casa,
Mais um lar com todas as cores
Com todos os filhos
Nascidos da transferência clara do teu olhar
Como nosso reencontro
Que da janela do mundo viverá.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

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Já dia 06 do começo desse ano. Experimentalmente ou miseravelmente de poesia, nesse novo ano tentarei postar algumas impressões sobre tudo que vejo ou meramente registrar algumas confidências em pura prosa. Não que seja desespero, desperdício ou vocábularios dispersos. Afinal um ano novo merece alguma tentativa diferente. Que caia entre nós, só entre nós, acho que sempre tive essa vontade e agora parece que vai rolar. Claro que não desisti da poesia, afinal sou poeta mais do que qualquer outra coisa, portanto elas estarão por aqui espero eu mais vezes que a prosa. É mesmo só uma vontade de fazer considerações diretas sobre determinados assuntos e situações. Então, veremos! Ainda dá tempo de desejar feliz ano novo ao mundo inteiro, isso é o que realmente espero, um mundo mais feliz em 2010 pra todos!