terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Sob cada luz desta calle
Sobre cada metro
Desse cenário argentino
Fantasmas bohêmios
Deslizam como a correnteza do Plata
Espíritos vivos se espalham na calçada
Nos bosques de Palermo
Há milhares de corpos
Deitados
Lúcidos
Falam um castelhano alto e sorriem
Meus olhos máquinas fotográficas
Fincam os slides em minha vida
E tudo que vai passando
Vai também ficando
Como a chuva do terceiro andar da Godoy Cruz
E os violões de santelmo
Até o céu portenho foi cruzado
O sol da bandeira se arreou pela manhã
E deixou uma alma obesa de emoção

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