sábado, 1 de outubro de 2011

Rotina

E o tempo é infinito ou regressivo? O próprio Universo, eterno? Como se tudo sempre houvesse existido e voltasse sempre a existir. Num ciclo incansavelmente repetido, ou recriado. O grande segredo, a maior curiosidade é o tamanho do ciclo. Quantos Cristos devem ter existido? Desde que manhã abro os olhos pra viver o "novo dia", pra perceber as "novidades" que surgem? Me levanto sem razão, ou pra participar ativamente da construção deste ciclo? Deus é um relógio no pulso, um calendário na parede? As vezes penso que chego atrasado. Que pra cada hora que "envelheço" mil crianças nascem. Serei pretencioso em me colocar como referência de algum tempo? Qual o tamanho disso tudo? O segundo? O dia? Qual objetivo e sentido do tempo? Nos mostrar o máximo possível ou nos condenar a morte? Divino, maquiavélico? De fato o tempo transforma tudo em perecível, o seu corpo, os corpos dos prédios, as luzes, a melhor memória, a pior notícia, o sofrimento e a felicidade.

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