Curo um vício no outro
Além das paisagens indesligáveis que me aparecem
Toco o coração de todas as coisas
O céu que circula tudo
As vezes só muda de cor
Só se compara à imaginação
De cada alma que existe em todas coisas
E de todo amor que está em qualquer poeira
E aos anos que se passam como páginas, como música
Como tuas unhas pintadas ou então como teu sonho
E se a fotografia ainda estiver lá?
E se eu estiver lá?
Ou mesmo que a pobreza de cada canto do mundo
Apareça viva por lá
Já terei fugido do teu segundo olho
E com certeza já terei corrido como o desespero
Mas depois do ponto final, da última camada do teu verso
Ressurjo como o refrão
Ressurjo mesmo é como aquela manhã.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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Lendo é visível entender as imagens misturando com os sentimentos...como um vendaval...
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