Há um pouco de Belém em mim.
Um pouco de Moscou
Madri
Havana
De São Paulo
Paris
Santiago
Tókio
Pouco de Amsterdã
Caracas
Maputo
Lisboa
De Vaticano
De Sodoma
E de Gomôrra.
segunda-feira, 7 de março de 2011
sábado, 5 de março de 2011
Fotografia.
Passou horas em cima daquela fotografia. A árvore ali parada, sendo movimentada, mexida e devassada por um vento também parado, o fez pensar sobre tudo. Em tudo de simples e mágico que acontece todos os dias. Pensou em pessoas, trânsito, teatro, em sua própria vida, no funcionamento do mundo. Filosofou sobre a origem do universo, religião e tantas outras esquisitices, lembrou de várias paisagens, sentiu um verdadeiro de jávou de sentimentos e fez considerações sobre o tempo, ciência, literatura e beleza. O que ele queria, na verdade, era tirar o cheiro, o feitiço e a alma daquela foto, mas só saía silêncio.
Belém Final Mente.
Quando a cidade já deitada,
Louca pra amanhecer,
Experimenta seu sonho mais calmo,
Seu repouso mais belo,
Assiste às copas das mangueiras moverem-se
E as janelas respirando a cidade
Como se fossem suas últimas células vivas
Como se fossem réstias urbem
Garantindo, mesmo que preguiçosamente, sua pulsação
E Belém nesse momento,
No seu sonho mais louco,
Mesmo quase morta, já sem força e movimento
Sente seu corpo vivo, na beira dum rio
Balbuciar sua mais secreta verdade
Para que o vento espalhe sua notícia
Pra flor mais importante de seu jardim floresta,
A rosa dos ventos
Louca pra amanhecer,
Experimenta seu sonho mais calmo,
Seu repouso mais belo,
Assiste às copas das mangueiras moverem-se
E as janelas respirando a cidade
Como se fossem suas últimas células vivas
Como se fossem réstias urbem
Garantindo, mesmo que preguiçosamente, sua pulsação
E Belém nesse momento,
No seu sonho mais louco,
Mesmo quase morta, já sem força e movimento
Sente seu corpo vivo, na beira dum rio
Balbuciar sua mais secreta verdade
Para que o vento espalhe sua notícia
Pra flor mais importante de seu jardim floresta,
A rosa dos ventos
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